3 de outubro de 2008

Maranhão, Alcântara.



A energia de Alcântara é algo sem igual...
Da vontade de chorar e ficar alegre, de flutuar e se prender ao chão. Tudo ao mesmo tempo.
E é incrível, porque a ilha reúne justamente o que há de mais recente e mais antigo na história do Brasil: passando pelas ruas todas aquelas casas de escravos, nas igrejas gente enterrada na parede e, em contrapartida, a base aeroespacial do país.

Eu passei só um diazinho lá, muito insuficiente...
Mas foi maravilhoso... tomei banho de argila no meio do caminho, fiquei muito queimada de sol, vi o mundo redondinho (as praias não tem montanhas, aí da pra ver o horizonte em semi-círculo), bati o sino 3 vezes e fiz 3 pedidos, dancei, comi muito, vi uma casa cheia de desenhos de carvão na parede, andei descalça na Igreja, visitei o museu da base aeroespacial, brinquei com uma criancinha e conversei com vários vovôs. Ah, e andei de barco, com a maré enchendo e depois voltando.


Alcântara é... instigante! =)

Nenhum comentário: