Mostrando postagens com marcador Art. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Art. Mostrar todas as postagens

24 de junho de 2009

Grope, Janine Antoni.











Grope, 1990.
Pockets from men's work pants.



"Making is a struggle between what you want the object to do and what the material wants to do. In my processes, wich are so repetitive and take such a long time, I have time too, to accept what the material wants to do. I have a great believe that there's an inherent logic there."

Janine Antoni





http://www.artic.edu/~skaram/karamitsos_antoni.pdf




ps.: I saw it at the Dallas Museum of Art, BEAUTIFUL!

27 de fevereiro de 2009

Tá Bom

Senta aqui que hoje eu quero te falar
Não tem mistério, não
É só teu coração
Que não te deixa amar
Você precisa reagir
Não se entregar assim
Como quem nada quer
Não há mulher, irmão, que goste desta vida
Ela não quer viver as coisas por você
Me diz, cadê você ai?
E ai, não há sequer um par pra dividir

Senta aqui, espera que eu não terminei
Pra onde é que você foi
Que eu não te vejo mais?
Não há ninguém capaz
De ser isso que você quer
Vencer a luta vã
E ser o campeão
Pois se é no "não" que se descobre de verdade
O que te sobra além das coisas casuais
Me diz se assim está em paz?
Achando que sofrer é amar demais



Los Hermanos

19 de fevereiro de 2009

Imperfection

By: Anthony (Pineville High-School)

"I put on a smile
Just so
I can cover my scare
And give you
the illusion of happiness
That is not there
Although you do not know
I'm sure the thought
will ease your mind
Underneath it all
Silently crying."

3 de dezembro de 2008

Life burns us up like fire,
And song goes up in flame;
The body returns in ashes
To the ashes whence it came.

Out of things it rises,
And laughs, and loves, and sings;
Slowly it subsides
Into the char of things.

Yet a voice soars above it -
Love is the great and strong:
The best of us forever
Escapes, in love and song.


John Hall Wheelock

29 de novembro de 2008

Noções

Entre mim e mim,
há vastidões bastantes
para a navegação dos meus desejos afligidos.
Descem pela água minhas naves revestidas de espelhos.
Cada lâmina arrisca um olhar, e investiga o elemento que a atinge.
Mas, nesta aventura do sonho exposto à correnteza,
só recolho o gosto infinito das respostas que não se encontram.
Virei-me sobre a minha própria existência, e contemplei-a
Minha virtude era esta errância por mares contraditórios
e este abandono para além da felicidade e da beleza.
Ó meu Deus, isto é a minha alma:
qualquer coisa que flutua sobre este corpo efémero e
precário,como o vento largo do oceano sobre a areia passiva e
inúmera...


Cecília Meireles

17 de novembro de 2008


(Tom Zé)

Tô bem de baixo prá poder subir
Tô bem de cima prá poder cair
Tô dividindo prá poder sobrar
Desperdiçando prá poder faltar
Devagarinho prá poder caber
Bem de leve prá não perdoar
Tô estudando prá saber ignorar
Eu tô aqui comendo para vomitar

Eu tô te explicando
Prá te confundir
Eu tô te confundindo
Prá te esclarecer
Tô iluminado
Prá poder cegar
Tô ficando cego
Prá poder guiar

Suavemente prá poder rasgar
Olho fechado prá te ver melhor
Com alegria prá poder chorar
Desesperado prá ter paciência
Carinhoso prá poder ferir
Lentamente prá não atrasar
Atrás da vida prá poder morrer
Eu tô me despedindo prá poder voltar



http://br.youtube.com/watch?v=_CtauEYrdWk&feature=related

31 de outubro de 2008

"Art too is just a way of living, and however one lives, one can, without knowing, prepare for it; in everything real one is closer to it, more its neighbor, than in the unreal half-artistic professions, which, while they pretend to be close to art, in practice deny and attack the existence of all art - as, for example, all of journalism does and almost all criticism and three quarters of what is called (and wants to be called) literature. I am glad, in a word, that you have overcome the danger of landing in one of those professions, and are solitary and courageous, somewhere in a rugged reality. May the coming year support and strengthen you in that."


Rainer Maria Rilke

30 de outubro de 2008

"(...) Amar também é bom: porque o amor é difícil. O amor de duas criaturas humanas talvez seja a tarefa mais difícil que nos foi imposta, a maior e última prova, a obra para a qual todas as outras são apenas uma preparação. Por isso, pessoas jovens que ainda são estreantes em tudo, não sabem amar: tem que aprendê-lo.
Com todo o seu ser, com todas as suas forças concentradas em seu seu coração solitário, medroso e palpitante, devem aprender a amar. Mas a aprendizagem é sempre uma longa clausura. Assim, para quem ama, o amor, por muito tempo pela vida afora, é solidão, isolamento cada vez mais intenso e profundo. O amor, antes de tudo, não é o que se chama entregar-se, confundir-se, unir-se a outra pessoa. O amor é uma ocasião sublime para o indivíduo amadurecer, tornar-se algo em si mesmo, tornar-se um mundo para si, por causa de um outro ser (...)"

18 de outubro de 2008

Rain

I opened my eyes
And looked up at the rain,
And it dripped in my head
And flowed into my brain,
And all that I hear as I lie in my bed
Is the slishity-slosh of the rain in my head.

I step very softly,
I walk very slow,
I can't do a handstand--
I might overflow,
So pardon the wild crazy thing I just said--
I'm just not the same since there's rain in my head.


[Shel Silverstein]