21 de junho de 2010

Poesia qualquer

Lá estava eu sentada
Onde o acaso nada
Tinha a me dizer
A saída estava ali
Esperando por você
Mas eu nada de sair
Do êxtase de estar
Fora do alcance do teu amor

Fiquei ainda todos os minutos
Toda a palavra que você
Me diria proibida
E também todas as lágrimas
E os abraços e apertos nada
Diluídos num tempo
Que nunca vai existir
Longe de você

Um segundo, duas cervejas
A vida toda
Eu driblo o acaso
Pra estar longe
Do seu amor
Perto de você, meu amor.


(2007)

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